GIULIETTO CHIESA

WWIII

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What part will your country play in World War III?

By Larry Romanoff, May 27, 2021

 

The true origins of the two World Wars have been deleted from all our history books and replaced with mythology. Neither War was started (or desired) by Germany, but both at the instigation of a group of European Zionist Jews with the stated intent of the total destruction of Germany. The documentation is overwhelming and the evidence undeniable. (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) (11)

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BRUTALITY

BRUTALITY IN ACTION

AND NO ONE REACTS AGAINST AND OPPOSES IT!!!....

BRUTALIDADE EM ACÇÃO

E NINGUÉM REAJE CONTRA ELA E SE OPÕE!!!...

https://twitter.com/backtolife_2023/status/1589485984361873408?s=20&t=7vdffgzpUFi2yeU4FxCHng

 



FREE JULIAN ASSANGE

Sunday, April 29, 2018

PT -- GUERRA NUCLEAR: 5.7 Armas químicas e biológicas

MANLIO DINUCCI

“Copyright Zambon Editore”


GUERRA NUCLEAR
O DIA ANTERIOR
De Hiroshima até hoje:
Quem e como nos conduzem à catástrofe


5.7  Armas químicas e biológicas

A guerra fria deixa como herança, além dos arsenais nucleares, grandes arsenais de armas químicas: os maiores são os da **Rússia (estimados em 40.000 toneladas) e dos Estados Unidos (estimados em 30.000 toneladas). Globalmente, os países que produziram tais armas (quer por tê-las introduzido, quer por tê-las produzido) são 17. A estes juntam-se, pelo menos, outros 10, que provavelmente as produziram.

No fim da guerra fria, em 1990, os Estados Unidos e a União Soviética estipulam um acordo pelo qual os arsenais químicos americanos e russos devem ser reduzidos a 50%  até ao final do decénio, mas a sua eliminação procede lentamente visto que leva anos e grandes investimentos para construir os incineradores. Assim, permanece um grande potencial destrutivo: segundo uma estimativa da Associação Química americana, o arsenal químico dos Estados Unidos, ainda que reduzido a metade, estaria em condições de matar cada habitante da Terra, pelo menos, 5.000 vezes; o russo, tecnologicamente menos sofisticado mas quantitativamente maior, seria capaz de fazer outro tanto.

Temendo que os países tecnologicamente menos avançados possam fabricar uma arma química rudimentar, mas sempre perigosa, a «bomba atómica dos pobres», os Estados Unidos e outras grandes potências promovem, em 1993, a Convenção da Destruição das Armas Químicas, que entra em vigor em 29 de Abril de 1970. É assinada por 168 países, 61 dos quais não a ratificam: entre estes, Israel, Ucrânia, Estónia, Lituânia, Cazaquistão, Indonésia, Tailândia, Malásia, Bolivia, Colômbia, Nigéria, Senegal. Outros países – entre os quais o Irão, Iraque, Paquistão e Coreia do Norte – nem mesmo o assinam. Deste modo, as armas químicas continuam a ser uma ameaça, mesmo depois da guerra fria.

Os agentes mais difusos da guerra química (CW) são o gás mostarda e o gás neurotóxico Tabun, Sarin, Soman e VX. O gás Mostarda, empregue pela primeira vez em 1917 pelo exército alemão, é um composto orgânico oleoso,dotado de propriedades vesiculares e tóxicas, que provoca fortes irritações dos olhos e da garganta, dores lancinantes, aparecimento de bolhas em todo o corpo e, nos casos mais graves, a morte por congestão pulmonar. O gás neurotóxico Tabun – inventado em 1936 pela indústria alemã I.G. Farben (a mesma que produz o Zyklon B, usado nas câmaras de gás dos campos de extermínio nazi), penetra no corpo através da pele e, agindo como inibidor irreversível da enzima que regula a descontracção muscular, conduz à morte por asfixia. Outro gás neurotóxico semelhante ao Tabun, mas ainda mais tóxico, é o gás Sarin em 1937, sempre na Alemanha. Um terceiro composto ainda mais letal que o Sarin é o Soman, inventado em 1944. O gás neurotóxico VX, produzido em 1961, nos Estados Unidos com o contributo de pesquisadores alemães, é dez vezes mais eficaz que o Soman: é um líquido oleoso que, depositando-se, conserva a sua acção tóxica durante cerca de três semanas, num clima quente e pouco ventoso, e cerca de quatro meses, num clima frio e sem vento.

A eficácia das armas químicas é notavelmente aumentada com a produção, iniciada nos EUA, em 1987, das armas binárias: trata-se de um projéctil de artilharia, bombas de aviação e ogivas usadas em mísseis, que contêm dois componentes químicos separados e, deste modo, relativamente inócuos, os quais, misturando-se durante a trajectória do projéctil, combinam-se, resultando uma mistura tóxica. Estas armas oferecem a vantagem de uma segurança e maleabilidade maior, nas operações bélicas.

No que diz respeito à defesa contra as armas químicas, os exércitos modernos  têm vários sistemas para revelar a presença de agentes CW: desde pequenos pedaços de papel aderentes aos uniformes, que mudam de cor logo que entram em contacto com agentes químicos, indicando o tipo do tóxico, até detectores sensíveis transportáveis. A protecção do pessoal militar é assegurada com vários tipos de máscaras, dotadas de uma reentrância para beber e de um transmissor da voz e fatos com duas camadas relativamente ligeiras que, embora sendo impermeáveis  aos agentes CW, permitem a transpiração. Todavia, num ambiente de temperatura superior a 26ºC, um soldado com máscara e fato de protecção deve limitar o período de esforço intenso a cerca de uma hora. A descontaminação, efectuada em aparelhos especiais móveis e grandes quantidades de água, requer 15 minutos para cada soldado.

Também é importante considerar que são objecto de estudo, há algum tempo, substâncias capazes de penetrar através de máscaras e fatos protectores. Logo que um soldado mostra efeitos de um gás neurotóxico, deve fazer-se de imediato uma administração de atropina com uma seringa especial que faz parte do seu equipamento; a atropina, com o seu efeito antiespasmódico, alivia os efeitos imediatos do gás neurotóxico mas, sendo um alcalóide venenoso extraído da beladona, produz efeitos debilitantes que requerem o uso de um outro fármaco. Tal operação é muito mais complexa, no caso do soldado estar ferido.

Deste modo, compreende-se que só um exército moderno possui meios, em medida apreciável, para se proteger de um ataque químico. A população, privada de protecção e também de alguns meios, como máscaras e seringas de atropina, não treinada e portanto, facilmente tomada de pânico, pagaria o mais alto preço em vidas humanas, numa guerra química em larga escala.

Ainda mais complexa é a questão das armas biológicas devido ao segredo denso  que circunda este tipo de pesquisas. Os agentes da guerra biológica (BW) são bactérias e virus que, espalhados por via aérea ou através de transportadores (pulgas, moscas, carraças), têm a possibilidade de espalhar epidemias nos países inimigos. Entre estas, estão a bactéria Yersinia Pestis, a causa da peste bubónica (a muito temida «peste negra» da Idade média) e o virus Ebola, contagioso e letal, para o qual não se dispõe de nenhuma terapia.

Para ser eficaz, um agente de guerra biológica não só deve ser altamente contagioso e ter um tempo de incubação muito breve, mas deve ser dificilmente identificável pela população a atingir. Para mascarar melhor o ataque, pode ser usado um agente patogénico endémico na população alvo ou capaz de reproduzir uma infecção endémica. Com as técnicas disponíveis presentemente, também é possível produzir novos tipos de agentes BW para os quais as populações a atingir não teriam defesa,  não dispondo de vacinas específicas. Os exércitos modernos estão dotados de sensores  capazes de assinalar a presença de agentes patogénicos e dispõem  de sistemas de protecção e vacinas. Pelo contrário, a protecção da população civil é praticamente impossível, no caso de um ataque com armas biológicas: para produzir uma vacina  e vacinar uma população inteira, são precisos meses.

Há também, sérios indícios sobre a existência de pesquisas finalizadas sobre o desenvolvimento de uma arma biológica capaz de neutralizar o sistema imunitário humano. O mesmo resulta das actas do Congresso dos Estados Unidos. Em 1969, numa audiência de uma subcomissão da Comissão do Congresso encarregada das verbas militares para 1970, o Vice-Director da pesquisa e projecção do Departamento da Defesa, D. M. MacArthur, declarava: «Até hoje, todos os agentes biológicos são expressões de doenças que se verificam naturalmente e assim, são conhecidas pelos cientistas de todo o mundo. Elas estão facilmente disponíveis, da parte dos cientistas qualificados, para a pesquisa, quer ofensiva, quer defensiva. [...] A biologia molecular constitui um campo onde se está a alcançar progressos muito rápidos e, biólogos eminentes, crêem que dentro de um período  de 5 a 10 anos, será possível produzir um agente biológico sintético, um agente que não existe na natureza e para o qual nenhuma imunidade natural poderá ser adquirida.[...] Entre os próximos 5 a 10 anos, provavelmente será possível produzir um novo microorganismo infeccioso que poderá ser diferente, em certos aspectos importantes, de qualquer outro organismo patogénico conhecido. O mais importante é que poderá ser refractário aos procedimentos imunológicos e terapêuticos sobre os quais nos baseamos  para nos podermos manter relativamente imunes às doenças infecciosas. [...] Um programa de pesquisa para investigar a sua viabilidade poderia ser completado aproximadamente em 5 anos, com um custo total de 10 milhões de dólares». Obviamente, não se conhece os resultados desta pesquisa. No entanto, permanece o facto de que foi iniciada nos anos setenta com o objectivo de produzir um novo microorganismo infeccioso, não existente na natureza, «para a qual nenhuma imunidade natural poderia ser adquirida», por outras palavras, uma arma biológica capaz de produzir os mesmos efeitos que a SIDA (AIDS).

Certamente outros 13 países, aos quais se juntam, provavelmente, mais 7, diligenciaram ou estão a aprofundar a pesquisa de armas biológicas, apesar de estarem proibidas pela Convenção internacional, que entrou em vigor em 26 de Março de 1975, à qual aderiram 158 países, entre os quais, as maiores potências militares, excepto Israel. No entanto, a Convenção fica limitada ao papel, sobretudo devido à recusa americana em aceitar inspecções nos seus próprios laboratórios. Por conseguinte, existem condições para uma maior proliferação de armas biológicas, bem como de armas químicas. E visto que um país dotado de armas nucleares, pode responder com elas a um ataque químico ou biológico, acaba por criar-se, uma interacção cada vez mais perigosa entre estas três categorias de armas.


**{N.d.T. -  Em 27 de Setembro de 2017, Vladimir Putin assistiu por vídeo conferência à destruição das últimas armas químicas que permaneciam na Federação da Rússia.}


Em 28 de Outubro do mesmo ano, no Encontro em Valdai, Vladimir Putin afirma: 

Uma massa crítica de problemas está a aumentar o risco da segurança global. Como é sabido, em 2002, os Estados Unidos abandonaram o Tratado de Mísseis Antibalísticos. E, apesar de serem os iniciadores da Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas e de Segurança Internacional, eles iniciaram esse acordo, mas não cumprem os seus compromissos. Permanecem, ainda hoje, como o único e maior detentor dessa forma de armas de destruição em massa. Os EUA também protelaram o prazo para a eliminação das suas armas químicas de 2007 para 2023. Não parece adequado para uma nação que afirma ser a defensora da não proliferação e do controlo de armas.}

A seguir :
Capítulo 6 
A NOVA OFENSIVA USA/NATO  
6.1  11 de Setembro: maxi-ataque terrorista exibido via satélite
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos


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Manifestações

2007 Speech

UKRAINE ON FIRE

Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, na manhã do dia 24 de Fevereiro de 2022

Discurso do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, Tradução em português




Presidente da Rússia, Vladimir Putin: Cidadãos da Rússia, Amigos,

Considero ser necessário falar hoje, de novo, sobre os trágicos acontecimentos em Donbass e sobre os aspectos mais importantes de garantir a segurança da Rússia.

Começarei com o que disse no meu discurso de 21 de Fevereiro de 2022. Falei sobre as nossas maiores responsabilidades e preocupações e sobre as ameaças fundamentais que os irresponsáveis políticos ocidentais criaram à Rússia de forma continuada, com rudeza e sem cerimónias, de ano para ano. Refiro-me à expansão da NATO para Leste, que está a aproximar cada vez mais as suas infraestruturas militares da fronteira russa.

É um facto que, durante os últimos 30 anos, temos tentado pacientemente chegar a um acordo com os principais países NATO, relativamente aos princípios de uma segurança igual e indivisível, na Europa. Em resposta às nossas propostas, enfrentámos invariavelmente, ou engano cínico e mentiras, ou tentativas de pressão e de chantagem, enquanto a aliança do Atlântico Norte continuou a expandir-se, apesar dos nossos protestos e preocupações. A sua máquina militar está em movimento e, como disse, aproxima-se da nossa fronteira.

Porque é que isto está a acontecer? De onde veio esta forma insolente de falar que atinge o máximo do seu excepcionalismo, infalibilidade e permissividade? Qual é a explicação para esta atitude de desprezo e desdém pelos nossos interesses e exigências absolutamente legítimas?

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manlio

VP




Before the Presidential Address to the Federal Assembly.



The President of Russia delivered
the Address to the Federal Assembly. The ceremony took
place at the Manezh Central Exhibition Hall.


January
15, 2020


vp

President of Russia Vladimir Putin:

Address to the Nation

Address to the Nation.

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brics


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PT -- VLADIMIR PUTIN na Sessão plenária do Fórum Económico Oriental

Excertos da transcrição da sessão plenária do Fórum Económico Oriental

THE PUTIN INTERVIEWS


The Putin Interviews
by Oliver Stone (
FULL VIDEOS) EN/RU/SP/FR/IT/CH


http://tributetoapresident.blogspot.com/2018/07/the-putin-interviews-by-oliver-stone.html




TRIBUTE TO A PRESIDENT


NA PRMEIRA PESSOA

Um auto retrato surpreendentemente sincero do Presidente da Rússia, Vladimir Putin

CONTEÚDO

Prefácio

Personagens Principais em 'Na Primeira Pessoa'

Parte Um: O Filho

Parte Dois: O Estudante

Parte Três: O Estudante Universitário

Parte Quatro: O Jovem especialista

Parte Cinco: O Espia

Parte Seis: O Democrata

Parte Sete: O Burocrata

Parte Oito: O Homem de Família

Parte Nove: O Político

Apêndice: A Rússia na Viragem do Milénio


contaminação nos Açores



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convegno firenze 2019